sábado, 14 de abril de 2012

Farmacêutico no Bem Estar

O Diretor de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, José Miguel do Nascimento Jr, participou, ontem, dia 8 de março, do Programa Bem Estar, da Rede Globo. Os temas tratados foram diabetes e hipertensão, e os medicamentos oferecidos no Programa Saúde Não Tem Preço.

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Saúde estuda ampliar atuação de farmacêuticos no SUS

A atuação do farmacêutico nas redes de atenção do Sistema Único de Saúde (SUS) poderá ser ampliada.Portaria do Ministério da Saúde, publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (13), institui grupo de trabalho que vai discutir estratégias para a qualificação da assistência farmacêutica em redes prioritárias do SUS, como o Saúde Mais Perto de Você (atenção básica).

Farão parte deste grupo, coordenado pela Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os conselhos nacionais de secretários estaduais (Conass) e municipais de Saúde (Conasems) e entidades representativas do setor; entre elas, o Conselho Federal de Farmácia (CFF) e a Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar).

Entre as propostas que serão discutidas pelo Grupo de Trabalho está a possibilidade de inclusão do farmacêutico nas Equipes de Saúde da Família. “A presença deste profissional de saúde na assistência à população é essencial para orientações como o uso correto de medicamentos, interações medicamentosas e medicação para gestantes”, explica o Secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães.

“O farmacêutico é o profissional da saúde qualificado para fornecer informações que conscientizem as pessoas em relação aos riscos da automedicação e à importância da manutenção do tratamento medicamentoso para a saúde do paciente”, acrescenta o diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, José Miguel do Nascimento Júnior.

Fonte: www.saudecomdilma.com.br /

Autor: Lilian Ayres / Agência Saúde

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Saúde libera R$ 25 milhões para componente pré-natal

Municípios que já finalizaram seus planos de ação da estratégia Rede Cegonha começam a receber recursos para a implantação do componente pré-natal. O Ministério da Saúde autorizou o repasse, em parcela única, de R$ 24,9 milhões para 228 municípios de 13 estados. Os recursos deverão custear a ampliação na oferta dos novos exames do componente até fevereiro de 2013, além de qualificar serviços e profissionais da atenção básica. A lista completa dos municípios que receberão o investimento pode ser conferida na portaria 534/2012, publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (29).

O componente pré-natal da Rede Cegonha inclui 23 exames e tem o objetivo de garantir acolhimento, ampliação do acesso aos serviços de saúde e melhoria da qualidade do pré-natal. O diagnóstico rápido permite que a mulher comece o pré-natal assim que a gravidez é confirmada. Com o teste rápido de gravidez, por exemplo, a mulher fica sabendo se está grávida, em média, cinco minutos após a coleta da urina. O teste tradicional demanda de um a cinco dias para a conclusão do resultado.

Um exame importante para a saúde da mulher que foi garantido com a Rede Cegonha é o de sífilis. As gestantes terão acesso a um método complementar para o rápido diagnóstico da doença – prevalente em aproximadamente 7 mil grávidas (dados de 2008). Isso poderá evitar a transmissão ao bebê, ou seja, a sífilis congênita, cuja taxa de incidência foi de 1,8 caso/mil nascidos vivos.

A sífilis, quando não provoca a morte do bebê, pode causar problemas auditivos, visuais e neurológicos à criança. Outro teste assegurado no pré-natal é o de eletroforese de hemoglobina. O examedetecta a anemia falciforme e privilegiaprincipalmente mulheres negras, pelo fato desse público termaior incidência da doença. A incorporação deste exame irá gerar impacto de R$ 12 milhões, por ano, em investimentos da estratégia.

A meta do governo federal é realizar, até 2014, mais de 5 milhões de testes e o investimento previsto para isso é de R$ 3 milhões. Além de possibilitar que a mulher comece o pré-natal assim que a gravidez é confirmada, esses testes garantem diagnóstico rápido e também favorece ações de planejamento reprodutivo para as mulheres com resultado negativo de gravidez.

REDE CEGONHA – Lançada em 2011 pelo governo federal, a Rede Cegonha já teve a adesão de 24 estados. A estratégia consiste numa rede de cuidados que visa assegurar à mulher o direito ao planejamento reprodutivo bem como atenção humanizada durante a gravidez, o parto e após o nascimento do bebê. A rede também prevê, à criança, o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis.

Fonte: Ministério da Saúde

Autor: Por Paula Rosa, da Agência Saúde.

CFF recebe a visita de Diretoras da Escola Nacional dos Farmacêuticos

O Presidente do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Walter Jorge João, recebeu, no dia 11 de abril, a visita das diretoras da Escola Nacional dosFarmacêuticos, Silvana Nair Leite (Presidente); Marselle Nobre de Carvalho (Suplente) e Margot Karnikiwski (Diretora Técnica). Além de apresentarem a instituição e compartilhar, com o CFF, do objetivo de unir a categoria, as representantes da Escola formalizaram o convite para que os Diretores do CFF participem do 5º Simpósio Nacional de Assistência Farmacêutica que será realizado nos dias 09 e 10 de agosto, em Florianópolis (SC).



De acordo com Silvana Leite, Presidente da Escola, um dos principais objetivos da instituição é capacitar o farmacêutico gestor. “Em especial, os que estão à frente de entidades que representam a categoria, pois além do conhecimento técnico e humano que fazem parte da nossa formação, precisamos de conhecimento político e social, pois como profissionais de saúde, somos agentes transformadores da sociedade”, disse.

Para o Presidente do CFF, o farmacêutico pode, e deve ser um amigo da família, mas a expansão da assistência farmacêutica, as mudanças impostas por novas tecnologias e a velocidade com que a informação circula no mundo exigem preparo. “Para acompanhar este crescimento e estar inserido neste processo, o profissional precisa ter conhecimento e qualificação. O conhecimento técnico só apresenta resultados efetivos se estiver aliado a uma formação multidisciplinar, humanista e atenta às transformações econômicas, sociais e políticas”, disse Walter Jorge João.

APRESENTAÇÃO - A Escola Nacional dos Farmacêuticos tem como missão fazer com que o farmacêutico seja reconhecido como um profissional de saúde, com capacidade de intervir sobre a realidade social de forma ética, critica e qualificada cientifica e tecnicamente, com domínio político sobre o seu meio. Os principais objetivos são: incentivar o estudo, pesquisa, aperfeiçoamento, aprimoramento técnico e científico, e formação profissional; promover e organizar cursos, seminários, simpósios, congressos, ciclos de debates, palestras e afins, de interesse dos estudantes e profissionais de farmácia; e colaborar com estudos e soluções de problemas que permeiem a categoria.

SIMPÓSIO – Já estão abertas as inscrições para o 5º Simpósio Nacional de Assistência Farmacêutica e 3º Encontro de Farmacêuticos no Controle Social da Saúde. Os eventos serão realizados nos dias 09 e 10 de agosto em Florianópolis (SC). Mais informações no site: http://www.escoladosfarmaceuticos.org.br/

Fonte: CFF

Autor: Veruska Narikawa

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Parar de fumar melhora qualidade de vida


Alguns fumantes dizem que não conseguem parar de fumar, pois se sentem tristes e melancólicos sem o cigarro. Contudo, pesquisa publicada na revista Annals Springer of Behavioral Medicine mostra que boa parte dos ex-fumantes se mostram mais saudáveis e mais satisfeitos com suas vidas em um prazo que pode variar de um a três anos após largar o vício.

Realizado na Escola de Medicina e Saúde Pública da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, o estudo mostra que parar de fumar pode melhorar o bem-estar psicológico da pessoa. “Não há duvidas que parar de fumar pode melhorar a saúde e, até mesmo, salvar vidas. O que é menos claro na medicina é como largar o vício afeta a qualidade de vida, especialmente do ponto de vista psicológico”, diz a Dra. Megan Piper, coordenadora do estudo.


O estudo envolveu 1.504 fumantes que ingressaram em tratamento para largar o vício. Foram avaliados aspectos relacionados à qualidade de vida geral (saúde, autoestima, filosofia de vida, padrão de vida, trabalho, lazer, aprendizagem, criatividade, serviço social, relações amorosas, amizades, relacionamentos com as crianças, as relações com familiares e amigos), emoções positivas e negativas e ocorrência de estresse. Os voluntários foram acompanhados por três anos.

Os fumantes acreditam que sua qualidade de vida pode diminuir com a cessação do fumo. Entretanto, os pesquisadores descobriram que, a longo prazo, aqueles que alcançaram a meta de largar de vez o cigarro não passaram por diminuição da qualidade de vida, ao contrário, sentiam-se mais felizes e satisfeitos com suas vidas do que os que desistiram do tratamento.

Fonte: Chakalat.Net

Eu Amo Manipulação !

Mais Velhos e Mais Felizes ?

Pesquisas dizem que quanto mais velhos somos, mais felizes ficamos. A Universidade de Warwick estudou os níveis de felicidade de 10 mil americanos e britânicos e descobriu que ela é uma curva em formato de U ao longo dos anos, tendo a sua parte mais baixo perto dos 45 anos de idade e atingindo um pico na velhice.

Foram usadas 8 percepções, dentro delas a saúde em geral, dores, funções sociais e saúde mental. Por exemplo, o estudo constatou que pessoas que dormem entre 6 e 8 horas por noite tendem a ter uma saúde física e mental melhor do que as que dormem menos de 6 ou mais de 8 horas.


A conclusão foi que a felicidade pode aumentar junto com a idade pelo fato de pessoas mais velhas saberem lidar melhor com situações negativas. Pelo pensamento de ter “pouco tempo de vida”, os mais experientes também deixam de lado as pressões pessoais e profissionais, buscando ficar livres para fazerem o que curtem.tatou que pessoas que dormem entre 6 e 8 horas por noite tendem a ter uma saúde física e mental melhor do que as que dormem menos de 6 ou mais de 8 horas.O interessante é que enquanto o corpo físico entra em declínio, a saúde mental cresce cada vez mais! Você está pronto para curtir a sua velhice em um pico de felicidade?

Felicidade faz bem à saúde, dizem pesquisadores:

Já dizia o poeta Vinicius de Moraes: "É melhor ser alegre que ser triste". E a comprovação médica dessa obviedade psicológica acaba de vir de três pesquisadores do University College, em Londres. Eles demonstraram que a felicidade está diretamente ligada ao bom funcionamento do sistema endócrino e cardiovascular.


O que os pesquisadores liderados por Andrew Steptoe fizeram foi estabelecer uma correlação clara entre a felicidade e certas medidas indicativas de boa saúde, com base no acompanhamento de 226 londrinos --116 homens e 100 mulheres. Os voluntários foram estudados não só em laboratório mas também na vida cotidiana, trabalhando e de folga.

"Nós usamos simples índices de felicidade que as pessoas nos davam umas 20 a 30 vezes por dia", diz Steptoe. Em cada nova avaliação, o participante tinha de dizer o que andara fazendo nos últimos cinco minutos e como ele classificava seu nível de felicidade no período, numa escala de 1 a 5.

"Desse modo, nossas medidas não dependiam apenas de como alguém se sentia num único ponto do tempo, mas dos níveis médios ao longo do dia."

Novidade

Obviamente, o estudo confirmou resultados anteriores de que as pessoas mais deprimidas ou estressadas têm maior risco de desenvolver problemas médicos. Mas o maior esforço dos cientistas foi tentar descartar justamente isso --as evidências de que ser triste era algo ruim-- e ficar unicamente com o que sobra.


"Sabemos que o desconforto psicológico é relacionado a muitas respostas biológicas", conta Steptoe. "Então, mostrar que a ausência de desconforto estava relacionada a baixas respostas biológicas não seria muito interessante. No entanto, o que descobrimos foi que, mesmo depois que medimos o desconforto e o tiramos da conta estatisticamente, ainda sobra uma associação entre a biologia e a felicidade. Isso indica que a felicidade tem uma relação em separado com a biologia."

Cortisol

Uma relação positiva? Com certeza. De acordo com as medições do trio, algumas correlações fortes foram encontradas entre os mais felizes e os que menos liberavam cortisol na saliva --substância associada a condições como diabetes do tipo 2 e hipertensão-- e outros hormônios da mesma natureza, tinham ritmo cardíaco menor.

Os resultados foram os mesmos, quer os felizes estivessem em seu dia de descanso, no ambiente de trabalho, ou sendo submetidos a desconfortáveis testes de laboratório.

E talvez os sorridentes londrinos não fiquem tão felizes em saber que ainda não estão dispensados pelos pesquisadores. "Estamos interessados em acompanhar nossos participantes ao longo do tempo, para ver se os mais felizes têm menor risco de desenvolver doenças", diz Steptoe.

Os resultados do estudo feito pela equipe do University College foram publicados pela revista Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, a "PNAS".

Extraído de folha.com e blogdasaude.com.br

CFF critica dispositivo da MP 549/11 que trata da liberação da venda de medicamentos em supermercados

O Presidente do Conselho Federal de Farmácia (CFF) Walter Jorge João, em nome da categoria farmacêutica e em favor da saúde da população, manifesta seu apoio à rejeição do Plenário da Câmara dos Deputados à Medida Provisória 549/11 apresentada pelo deputado goiano Sandro Mabel (PMDB/GO). O dispositivo rejeitado pelos deputados tratava da liberação da venda de medicamentos em supermercados.

O Plenário da Câmara aprovou, hoje (10.04), por 246 votos a 81 e 2 abstenções, o destaque do DEM à Medida Provisória 549/11 que retirou do texto do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO) a permissão dada a supermercados, armazéns, empórios e lojas de conveniência para vender medicamentos isentos de prescrição médica, como analgésicos e antigripais. A MP 549/11, cujo texto principal já foi aprovado, reduz a zero as alíquotas do PIS/Pasepe da Cofins incidentes sobre a importação e a receita de venda no mercado interno de produtos destinados a beneficiar pessoas com deficiência.

Os deputados Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Mandetta (DEM-MS) criticaram o dispositivo do relatório do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO) – referente à Medida Provisória 549/11 – que permite a venda em supermercados e lojas de conveniência de medicamentos sem necessidade de prescrição médica. O líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse que o Executivo também é contra a medida proposta por Mabel e liberou os votos da bancada. PSDB, PSD, PSB/PCdoB, DEM, PV/PPS, PSOL, PMN, PDT encaminharam o voto contrário à liberação. Apenas o PMDB declarou-se a favor à medida, enquanto PT, PP, PTB, PSC e PRB liberaram as bancadas.

Para Caiado, a liberação vai abrir portas para vendas de medicamentos fora do controle dos órgãos de vigilância sanitária. "Não há como fazer vigilância sobre esses locais, que são milhares. Imaginem o quanto não haverá de medicamentos com data de validade vencida, caixas trocadas", afirmou. Já Mandetta chamou atenção para o estímulo à automedicação que a proposta poderá trazer, argumento também utilizado pelo deputado João Ananias (PCdoB-CE). "Isso pode acarretar a perda de vidas por uso inadequado de medicamentos, um dos maiores problemas da saúde pública. Não se pode tratar medicamentos da mesma forma como arroz e bolacha", criticou o parlamentar.

Para o Presidente do CFF, a diferença entre o medicamento que salva vidas e o veneno, ou a intoxicação, pode estar somente na dose. “O fato é que o uso de qualquer medicamento deve ser orientado pelo farmacêutico, para oferecer o melhor resultado terapêutico e diminuir os riscos de intoxicação. A venda de medicamentos, que não são produtos comuns, em supermercados, impossibilita a orientação correta e estimula a automedicação”, completou Walter Jorge João.

Fonte: CFF

Autor: Veruska Narikawa com informações da Agência Câmara

CFF realiza campanha nacional em defesa da redução da jornada de trabalho para o farmacêutico

O Conselho Federal de Farmácia (CFF) realiza, no Senado, em Brasília, no dia 18 de abril, um café da manhã, com a presença de Senadores e convidados, com o objetivo de discutir projetos de lei de interesse da categoria. “São projetos que afetam, diretamente, a atuação profissional. Em especial, o que trata da redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais, sem redução de salário”, afirma o Presidente do CFF, Walter Jorge João.

Desde o início da sua gestão, há 3 meses, o Presidente do CFF afirma que só com união a categoria será forte e, consequentemente, alcançará o reconhecimento por parte da sociedade. Walter Jorge João esclarece que a redução da carga horária de trabalho não é um privilégio e, sim, uma conquista já alcançada por outros profissionais que tratam diretamente com a saúde da população. “Nesse sentido, solicito que todos os farmacêuticos se unam, cumpram o seu papel social, entrem em contato com os Senadores que representam o seu Estado e divulguem essa campanha em defesa do profissional”, completa Jorge João.


Fonte: CFF

quarta-feira, 11 de abril de 2012

BBBs ex-fumantes afirmam que cigarro e saúde não combinam


As mulheres brasileiras têm uma alimentação mais saudável do que a dos homens, segundo a pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), do Ministério da Saúde, divulgada nesta terça (10). No entanto, são eles que lideram outro ranking importante: o de parar de fumar.


Essa aparente contradição também foi vista durante a última edição do Big Brother Brasil. As participantes Fabiana e Renata faziam atividade física, se alimentavam de forma correta e agora fora da casa, as duas afirmam que pararam de fumar exatamente para cuidar mais da saúde. Renata Dávila, de 22 anos, disse ter adquirido o balanceada, mas eram vistas frequentemente com um cigarro entre os dedos.

“péssimo hábito” em baladas. “Acredito que há um ano para trás comecei com esse péssimo hábito mas apenas em festas, quando ingeria bebidas alcoólicas. No dia a dia nunca tive o costume de fumar, sempre tive hábitos saudáveis, mas com o tempo pude perceber que em momentos de estresse ou monotonia passei a usar o cigarro como fuga," conta ela.

Fabiana Teixeira, de 36 anos, a vice-campeã do reality show, também apelava para as baforadas em momentos de estresse no programa. Ela afirma, no entanto, que nunca foi uma "fumante" propriamente dita. “Não fumo. Já fumei. Mas lá [no BBB] você fuma porque fica mais nervosa. Não faz parte da minha rotina. Como eu já fumei, quando eu bebia na festa dava uns traguinhos no cigarro da Monique. Quando eu fumei, era uma meninoca, coisa de faculdade,” afirma. Atualmente as duas juram de pé junto que não fumam mais. “Não vejo razão em continuar fumando, por isso parei”, disse Renatinha, como a ex-BBB ficou conhecida. Já a “Mama”, apelido que Fabiana ganhou na casa, teve razões mais fortes para largar o cigarro. “Antes de ganhar o [filho] Igor, eu dava uns traguinhos. Depois que engravidei e que minha mãe faleceu de câncer de pâncreas, não quis mais. Não sei se esse câncer tem relação com o cigarro, mas a gente fica com medo.”

Vigitel

Os homens são maioria no número de fumantes, segundo o Ministério da Saúde, com 18% -- as mulheres têm 12%. Mas desde o início da pesquisa é percebida uma redução no número de homens que fumam. Em 2007, eles eram 21%. O número de mulheres fumantes, no entanto, segue estável desde 2006, variando entre 12% e 13%.

Mulheres saudáveis e o cigarro

Mas por que mulheres com rotina saudável ainda fumam? De acordo com o pneumologista José Miguel Chatkin, coordenador do programa de tabagismo da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-SP), fatores culturais e o mito de que fumar emagrece faz muitas mulheres esclarecidas ainda manterem o hábito. A estabilização do número de mulheres fumantes, além de não ser recente, acredita-se ser um resquício da fase de liberação dos costumes para a mulher, que começou na década de 60, mas teve reflexos mais tardios em países em desenvolvimento, afirma o pneumologista. “Logo depois da Segunda Guerra Mundial, principalmente nos Estados Unidos e na Europa, as mulheres começaram a fumar como sinal de libertação. Possivelmente está acontecendo com os países em desenvolvimento agora. Porque se sabe que a população mais pobre e menos esclarecida é que está fumando mais. Só agora que é que essa ideia está chegando a esse grupo”. Ainda segundo Chatkin, se levarmos a questão para mulheres mais escolarizadas, que se preocupam mais com o sobrepeso, elas podem estar influenciadas pelo mito de que o tabaco emagrece. “Existe um mito na sociedade de que o uso do tabaco emagrece. Mas só emagrece se a pessoa estiver com alguma doença relacionada ao tabaco. O contrário pode até ser verdade, se fuma e para tende a engordar três a quatro quilos na primeira fase, mas depois normaliza. Quem fuma é mais magro, isso é uma verdade, mas é por substituição, já que há liberação de neurotransmissores no cérebro, além da própria satisfação oral”.

Fonte: G1

Dispositivo torna água de ar condicionado ideal para consumo


A empresa israelense Water-Gen Ltd. desenvolve soluções para a geração e tratamento de água para aplicações militares e civis. Os produtos garantem uma fonte de água segura, mesmo com mau tempo e as condições adversas de campo.

As unidades especiais de tratamento de água foram originalmente desenvolvidas para as tropas americanas e outras tropas estacionadas em áreas desérticas, tais como Iraque e Afeganistão. O dispositivo recolhe e purifica a água de escoamento de unidades de ar condicionado de veículos militares e a transforma em água potável. A seguir ela passa por uma série de filtros para limpar e remover bactérias e outras substâncias orgânicas.

Depois da filtragem, minerais são adicionados para lhe dar um sabor agradável. A ideia de inventar tais dispositivos para veículos militares foi feita com a finalidade de deixar as tropas em campo mais independentes, quanto ao abastecimento de água.

Além de tais dispositivos de purificação, que estão sendo feitos para caminhões e outros veículos, as variações também foram feitas para as unidades terrestres fixas ou estáticas, como em bases militares e outras instalações.

Ele pode ser usado ​​em todos os tipos de locais onde a água potável é escassa ou indisponível, tais como áreas atingidas por cheias que em que a água potável foi poluída ou mesmo em regiões desérticas de baixa umidade. Sem a utilização do equipamento esta água residual simplesmente correria para o chão, como ainda o faz em milhões de unidades da ar condicionado em todo o mundo.

Embora originalmente concebido para utilização em veículos do tipo militar e em unidades de campo, não é preciso muita imaginação para encontrar usos para estes dispositivos em todos os tipos de veículos não-militares e locais. Residênciasou indústrias distantes, fazendas e aldeias isoladas, instalações de mineração, petróleo e operações de perfuração de gás, entre outros, também podem ser beneficiados com esta máquina.

Os produtos são construídos para atender às exigências militares e aos mais altos padrões de qualidade da água, incluindo a OMS (Organização Mundial de Saúde), TB-MED (Exército dos EUA) e STANAG (NATO).

As unidades já estão sendo comercializadasem Israel, e variações delas, estão sendo utilizadas em veículos militares, como tanques e versões de patrulha militares e blindados. Com informações do site GP e da empresaWater-gen.


Fonte: http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/4664/dispositivo_torna_agua_de_ar_condicionado_ideal_para_consumo/

Sono ruim pode causar hiperatividade

Você já prestou atenção se o sono do seu filho é tranquilo? Um estudo realizado pela Universidade Yeshiva, em Nova York (EUA), constatou que as crianças que apresentam transtornos de respiração ao dormir podem desenvolver distúrbios comportamentais como hiperatividade, depressão e ansiedade.

Na idade pré-escolar, os problemas noturnos mais comuns são o
ronco e a apneia(falta de ar). Os pesquisadores analisaram as consequências dessas alterações no dia-a-dia das crianças. Pais e mães responderam a questões sobre respiração dos pequenos, entre 6 meses e 5 anos e meio de idade. As perguntas voltadas aos filhos de 4 a 7 anos referiam-se ao comportamento deles. Os cientistas, então, chegaram à conclusão de que crianças com transtornos de respiração durante o sono possuem de 40 a 100% maiores riscos de desenvolver disfunções comportamentais. A hiperatividade foi a que mais se manifestou nas 11 mil crianças avaliadas, durante esses 6 anos de pesquisa.

O ronco e a apneia podem provocar a fragmentação do sono. “Se ele não cumpre a função reparadora, a criança poderá apresentar sintomas como mau-humor, desatenção e dificuldades de sociabilização”, explica Saada Ellovitch, neuropediatra do Hospital Samaritano (SP). Quando o ronco é intenso, a oxigenação do cérebro não é constante, o que leva a alterações no sistema nervoso. A região chamada córtex pré-frontal, responsável por processos como coordenação motora, fala e aprendizagem, é prejudicada.

É importante lembrar que roncar não é normal. Na infância, a principal causa dos distúrbios de sono é hipertrofia da adenoide (carne esponjosa na parte de trás do nariz) e das amídalas. O crescimento excessivo dela pode, em alguns casos, obstruir parcialmente as vias aéreas. Se você notar que seu filho está roncando com frequência, relate ao pediatra. Provavelmente, ele pedirá o exame do sono, a polissonografia. O tratamento mais comum é a retirada das adenoides. Mas é importante ter bom senso, porque nem sempre o procedimento é necessário. Há casos, por exemplo, em que a fonoaudiologia e a odontologia podem resolver. O mais importante é ter um sono tranquilo e acordar bem descansado, pronto para um novo dia, certo?

Entenda a diferença entre intolerância à lactose e alergia à proteína do leite

Não são todos os pais que sabem identificar alergia ao leite e intolerância à lactose. Embora o “culpado” seja o mesmo - o leite - há diferenças entre os dois problemas.

A alergia ao leite é uma resposta imunológica do organismo à proteína do leite, que pode ser de vaca, de cabra, de búfala. Ou seja, o organismo entende essa proteína como um agente estranho que precisa ser combatido e desencadeia reações alérgicas, como: diarréia, urticária, sintomas respiratórios (como asma) e até febre.

“Esse quadro acontece principalmente quando as crianças são pequenas, deixam de tomar o leite da mãe, algumas vezes precocemente, e passam para outro leite”, diz Celso Cukier, nutrólogo do Hospital Albert Einstein. Isso porque o intestino da criança ainda não está preparado para receber esse tipo de proteína.

O que fazer

Se os pais perceberem esses sintomas na criança, deve consultar um especialista para fazer o diagnóstico exato. “É preciso identificar a proteína a que a criança é alérgica. Ela pode ter reação não somente à do leite de vaca, mas também de outros leites, como o de cabra, por exemplo”, diz Silvia Cristina Ramos, nutricionista clínica do Instituto de Metabolismo e Nutrição, de São Paulo. Após o resultado, é preciso excluir totalmente a proteína da dieta da criança.

Intolerância à lactose

Diferente da alergia ao leite, quando o organismo produz substâncias para “combater” a proteína do leite, a intolerância à lactose é a falta ou deficiência da produção de uma enzima chamada lactase, que serve para digerir a lactose (o açúcar do leite). Quando não absorvida, ela é fermentada por bactérias do intestino grosso levando à diarréia - o sintoma mais característico da intolerância.

A intolerância pode acontecer a qualquer momento, e se agravar na vida adulta.

O que fazer

A intolerância é mais fácil de ser resolvida do que a alergia ao leite. Há casos em que não é preciso excluir totalmente a lactose da dieta da criança. Leites e derivados com baixo teor de lactose já resolvem o problema. Consultar um especialista é fundamental para avaliar o grau da intolerância.

Nos dois casos, porém, é preciso fazer o diagnóstico o quanto antes, para não levar à desnutrição da criança. Os pais precisam ficar atentos aos rótulos dos produtos comprados e deixar a criança e quem cuida dela cientes do problema. É preciso também fazer o acompanhamento de peso e estatura mensal, para observar se o seu desenvolvimento está normal.

De acordo com o especialista, 50% dos alérgicos à proteína do leite de vaca têm de chance de desenvolver intolerância também à proteína da soja. O recomendado é substituir o leite por fórmulas especiais de aminoácidos (que contem somente o elemento básico da proteína), ou as chamadas extensamente hidrolisadas que contêm a proteína pré-digerida (quebrada).

crescer.globo.com

terça-feira, 10 de abril de 2012

Governo quer obrigar médicos a trabalharem no interior

BRASÍLIA - O Conselho Federal de Medicina (CFM) entende que a solução para a falta de médicos no interior passa pela criação de uma carreira semelhante à de promotores, juízes e militares. Essa seria uma forma de obrigar os profissionais da saúde a trabalhar alguns anos em municípios distantes e de difícil acesso, antes de migrarem para as capitais e cidades de maior porte.

Como o GLOBO mostrou no domingo, prefeituras têm dificuldade para atrair médicos, mesmo oferecendo salários acima de R$ 20 mil por mês. Um programa do Ministério da Saúde que oferece bônus nas provas de residência médica a recém-formados que aceitem trabalhar um ano no interior ou em áreas de risco de grandes cidade também patina: as 7.193 vagas oferecidas por mais de mil prefeituras só despertaram interesse em 1.460 profissionais.

- No interior, a carreira de Estado talvez seja a única solução. Como qualquer profissional, o médico vai aonde o mercado está. E, aonde o mercado não foi, o Estado tem que ir - diz o segundo vice-presidente do CFM, Aloísio Tibiriçá.

Segundo ele, a criação de um carreira nacional de médico no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) foi discutida no fim do governo Lula e chegou a receber o aval do então ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Mas não foi adiante. O próprio ministério informa que 2.130 prefeituras lutam para manter ou expandir o programa de Saúde da Família. E a principal causa é a falta de médicos.

Para o dirigente do Conselho Federal de Medicina, a situação é diferente nas capitais e regiões metropolitanas, onde o maior desafio é melhorar as condições de trabalho. Segundo Tibiriçá, problemas de gestão e excesso de pacientes transformam as unidades de emergência e pronto-socorro em cenário de guerra:

- Você vai a uma emergência pública e parece um hospital de campanha: gente no chão, em maca, em corredores todos ocupados. Pegue qualquer fotografia de emergência e o que vai ver é superlotação, sobrecarga de atendimento. Como o médico vai querer trabalhar num ambiente desses?

Tibiriçá é contra a flexibilização das atuais regras de validação de diplomas de médicos formados no exterior. Ele defende o atual exame aplicado pelo Ministério da Educação, o Revalida, que no ano passado teve 677 inscritos, dos quais 536 fizeram as provas e somente 65 foram aprovados.

- Consideramos uma porta errada a proposta de abrir as fronteiras do Brasil para a entrada de médicos. A gente está assistindo a improvisãções de políticas de governo e não de Estado que tentam dar respostas de curto prazo a problemas que preocupam a população.

O CFM, a Associação Médica Brasileira (AMB) e a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) querem reunir-se com os ministros da Saúde (Alexandre Padilha) e da Educação (Aloizio Mercadante) para discutir o plano de aumentar o número de médicos no país, ainda em fase de elaboração no governo.


Fonte: Yahoo Notícias

Acabe com sete mitos sobre o uso de antidepressivos

Os sintomas da depressão ainda fazem desta doença um dos problemas mais difíceis de ser diagnosticado - o desafio começa no próprio paciente que, ao se defrontar com a sensação de tristeza, pessimismo e baixa autoestima, nem sempre consegue identificar quando tudo isso sinaliza um estado passageiro, causado por frustrações de rotina, ou um transtorno de humor que merece - e exige! - tratamento.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão, dos níveis mais leves aos mais severos, atinge cerca de 121 milhões de pessoas no mundo, hoje em dia. Parte desse grupo é tratada com medicamentos genericamente conhecidos por antidepressivos. "Eles estimulam a produção de neurotransmissores que estão em falta e inibem a produção daqueles em excesso, gerando um equilíbrio que permite o bom funcionamento cerebral", afirma o psiquiatra e psicoterapeuta Fernando Portela Câmara, da Associação Brasileira de Psiquiatria.

A disposição para lidar com dificuldades, a melhora do humor e o aumento da tolerância em situações de conflito (alguns dos efeitos possíveis do consumo desse tipo de remédio), no entanto, acabam fazendo com que muita gente faça o consumo sem necessidade. "A prescrição médica é indispensável no caso dos antidepressivos, que têm uma enxurrada de efeitos colaterais capazes de prejudicar a saúde física e mental do paciente se o uso não for realizado com os cuidados adequados", diz o especialista. Entre os principais riscos, estão o erro na dose e na frequência de ingestão, a combinação com outros medicamentos (quando uma das fórmulas pode perder a eficiência ), além da associação com bebidas alcoólicas.

Por outro lado, muitos pacientes torcem o nariz quando saem do consultório do psiquiatra com uma receita médica. "O medo de ficar viciado em antidepressivos ou perder a vitalidade sexual sempre aparece nas consultas", afirma o professor de psiquiatria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Marcelo Fleck, editor da Revista Brasileira de Psiquiatria. Com a ajuda dele e de outros especialistas, tire suas dúvidas sobre esse tipo de medicamento.


Danificam o cérebro
Segundo o professor de psiquiatria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Marcelo Fleck, editor da Revista Brasileira de Psiquiatria, não há qualquer evidência de que o uso de antidepressivos danifique o cérebro. Na verdade, estudos apontam exatamente para a ideia oposta. "Pessoas que ficaram expostas a sintomas depressivos por muito tempo costumam apresentar alterações cerebrais, como a diminuição da ramificação dos neurônios, o que atrapalha a troca de informações nervosas", explica. Assim, como os antidepressivos tendem a combater os sintomas da depressão, eles são aliados do bom funcionamento do cérebro. "Para colher esses benefícios, entretanto, é fundamental seguir a prescrição médica", afirma.

Jovem carioca reduz 17 kg para incentivar namorada a perder peso

Ver a balança disparar após o início de um namoro ou casamento é um problema de muitos casais. Os parceiros relaxam, saem várias vezes por semana para comer fora e acabam abusando de alimentos calóricos, como massas, frituras e doces. Além disso, a falta de ânimo para se exercitar pode piorar ainda mais a situação.

Foi o que aconteceu com o analista de sistemas carioca Marcelo Tatagiba, de 32 anos, e a fisioterapeuta Vangela Queiroz, de 25. Ao longo da relação de 4 anos e meio, ele passou de 84 kg para 95 kg, em 1,75 m de altura, e ela foi de 70 kg para 107 kg, em 1,68 m.

“Comíamos muita besteira, fast food, e pedíamos um prato para cada. Agora costumamos dividir. Quando você se habitua a diminuir a quantidade, não consegue mais voltar ao que ingeria antes”, diz Marcelo.

Em imagem parecida, o casal carioca Marcelo e Vangela aparece antes, em março de 2011, no auge do peso, e à direita, em outubro, após ele ter eliminado 12 kg e ela, 32 kg (Foto: Arquivo pessoal)

Tudo começou em março de 2011, quando Vangela decidiu que precisava fazer uma reeducação alimentar e emagrecer, sobretudo por causa da profissão: ela dá aulas de pilates e atua também na área de estética.

A jovem procurou, então, um endocrinologista e iniciou uma dieta dos pontos, que mantém até hoje para alcançar o objetivo final de eliminar mais 5 kg.

"Recebi muitos 'nãos' por estar acima do peso, mas não reclamo, pois isso me fez acordar e buscar qualidade de vida. O lado estético foi só consequência. Hoje consigo trabalhar muito melhor, sem me cansar ou sentir dores, minha família passou a se alimentar bem e já consegui convencer alguns amigos a participarem de corridas

comigo", cita a jovem.

Para ajudá-la nesse processo, Marcelo também mudou de hábitos, adotou uma alimentação balanceada, cortou refrigerante, líquidos nas refeições e frituras. "Antes, comia batata frita todo dia, agora é uma vez por mês. Também voltei a praticar exercícios e reduzi meu índice de gordura corporal de 21% para 10%", conta o analista, cuja meta é enxugar ainda mais a barriga e chegar aos 6% de gordura.

Vangela enfatiza que,

no início, continuou comendo as coisas de que gostava, como fast food e chocolate, pois achava que diminuir a quantidade de calorias e, ao mesmo tempo, cortar o que lhe dava prazer seria muito radical.

"Eu não queria isso, por causa do meu insucesso em outras dietas. Depois que me habituei a comer aquela quantidade, cortei as frituras, o sal, e comprei um forninho elétrico, para assar ou grelhar tudo", afirma.

Ela diz que não sofreu muito, mas o que mais a incomodou foi ter que anotar tudo o que consumia, para fazer o cálculo dos pontos. "Com o tempo, me acostumei e até decorei os valores", ressalta.

Da obesidade ao sobrepeso
O namorado de Vangela está hoje com 78 kg e quer atingir os 75 kg. Seu índice de massa corporal (IMC) baixou de 31 (obesidade grau 1) para 25 (começo da faixa de sobrepeso), em oito meses. O manequim da calça perdeu quatro números: foi de 46 para 42, e logo deve servir o 40.


Comíamos muita besteira, fast food, e pedíamos um prato para cada. Agora costumamos dividir"
Marcelo Tatagiba

“Me desfiz de muitas roupas sociais, e nós dois trocamos praticamente todo o guarda-roupa. Meu cinto antigo já estava no último furo”, revela Marcelo.

Ele agora come de 3h em 3h, adotou frutas verduras e legumes no cardápio – que antes eram totalmente excluídos – e confessa que ainda precisa beber mais água.

“Já não vejo mais tanta diferença na balança, mas sinto no corpo, pois estou substituindo gordura por músculos”, destaca. O carioca corre duas vezes por semana durante 30 minutos, pratica jiu-jítsu duas vezes durante 1h30 e faz musculação três vezes, por 1h.

Da mesma forma que o namorado, Vangela saiu de um IMC 38 (obesidade grau 2) para 26,5 (sobrepeso). No total, a fisioterapeuta perdeu 32 kg em sete meses. Começou a praticar exercícios depois de três meses, porque queria primeiro eliminar um certo peso (no caso, 15 kg). Hoje, ela vai à academia e corre três vezes por semana.

Vangela trocou o bolo de chocolate por um café menos calórico após a reeducação (Foto: Arquivo pessoal)

"Eu estava tão gorda, que não aguentava fazer quase nada. Primeiro, passei a caminhar 15 minutos três vezes por semana e fui acelerando o ritmo, alternando entre caminhadas e corridas, até conseguir correr 30 minutos três vezes por semana. Isso me incentivou a participar de provas de rua, o que me mantém motivada, já que sou muito competitiva", revela.

Em seguida, a fisioterapeuta passou a fazer musculação para fortalecer e evitar lesões nas corridas. "Não gostava muito de malhar, mas, depois que você percebe os resultados, se empolga. Só não pode parar, precisa virar rotina. Quando fico um dia sem, já sinto falta", conta.

Recebi muitos 'nãos' por estar acima do peso, mas não reclamo, pois isso me fez acordar e buscar uma qualidade de vida melhor"
Vangela Queiroz

Benefícios à saúde e ao namoro
Marcelo garante que os dois ganharam mais disposição, um sono melhor e elogios gerais, de familiares, amigos e colegas de trabalho. No caso de Vangela, ela também reduziu a dor que sentia no joelho.

O analista compara: “Meus exames médicos estavam muito ruins. Triglicerídeos, colesterol, glicose, ácido úrico, ficou tudo alto. Após três meses, fiz uma nova coleta de sangue e todas as taxas caíram pela metade, para a faixa normal”.

Já os exames de Vangela sempre foram bons, mesmo ela estando acima do peso. O único problema mais sério era um excesso de gordura no fígado, chamado de esteatose hepática, no grau 2. "Esse foi um dos motivos que me levaram a querer mudar", diz.

Outro grande "upgrade" foi no namoro, que segundo Marcelo melhorou bastante. “Passamos a praticar juntos esportes como corridas de rua”, afirma.

Apesar de se monitorarem, os dois estabeleceram um “dia do lixo” semanal, geralmente sábado ou domingo, quando saem da dieta para aproveitar os prazeres da vida, sem cair na tentação da gula.

Na Páscoa, o casal adianta que vai comer chocolate, mas com moderação. "Depois, a gente se mata na academia para queimar as calorias", prevê Marcelo. "Ganhei chocolate dos meus alunos e clientes e pretendo comer. Mas, para os meus pais, pedi uma roupa para malhar, minha irmã deve me dar meias de corrida e meu namorado, um livro", revela Vangela, supersaudável.

Fonte: G1

CFF busca Justiça para garantir exercício da acupuntura pelo farmacêutico


O Conselho Federal de Farmácia (CFF) ingressou, hoje (segunda-feira, 09.04.12), com embargos de declaração no TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região, sediado, no Distrito Federal, que suspendem os efeitos das decisões daquela Corte, as quais tornam nula a Resolução número 353/2000, do CFF. A resolução regulamenta o exercício da acupuntura pelo farmacêutico. A decisão do TRF acata ação do Conselho Federal de Medicina e do Colégio Médico de Acupuntura, segundo a qual essa terapia não pode ser exercida por farmacêuticos nem por outros profissionais da saúde não médicos.

O Presidente do CFF, Walter Jorge João, disse que o CFF tomará todas as medidas, com vistas a garantir o exercício da acupuntura pelos 2000 farmacêuticos especialistas na área. Ele argumenta que a acupuntura não é prerrogativa da Medicina, mesmo porque não há nenhuma lei que a regulamenta, no Brasil.

“O exercício da acupuntura por farmacêuticos é aceita pelo Ministério da Saúde, através da PNPIC (Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares), instituída, por meio da Portaria 971/2006”, acrescentou o Presidente do CFF. Ele lembrou que a PNPIC, que estabelece as diretrizes para a incorporação e implementação dessas práticas no SUS (Sistema Único de Saúde), foi aprovada pelo Conselho Nacional de Saúde e finalizada, após amplo diálogo com a sociedade e as comunidades médica e científica.

Dr. Walter Jorge enfatizou que não é correto cercear a atuação do farmacêutico na acupuntura, porque o profissional é qualificado técnica e cientificamente para a prática e porque ele contribui para melhorar a saúde da população, à medida que universaliza o seu acesso a essa terapia, resultando em melhor qualidade de vida dos pacientes e em economia de gastos para os mesmos, como também para o SUS.

O dirigente do Conselho Federal de Farmácia fez questão de salientar que, para atuar na acupuntura, o farmacêutico precisa ter titulação lato sensu de especialista nessa área complementar. O título é emitido, após o farmacêutico realizar o curso de especialização que é de, no mínimo, 1200 horas de aula, o que corresponde a cerca de dois anos.

JUSTIÇA – Após a análise dos embargos de declaração pelo TRF da 1ª Região, o CFF ingressará com recurso especial no STJ (Superior Tribunal de Justiça) e com recurso extraordinário no STF (Supremo Tribunal Federal), além de manejar medidas cautelares, com o mesmo objetivo: garantir o exercício dos 2000 farmacêuticos acupunturistas.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece que 80% da população dos países em desenvolvimento utilizam-se de práticas tradicionais nos cuidados básicos de saúde. Em sua estratégia global sobre a medicina tradicional e a medicina complementar e alternativa, a OMS reforçou o compromisso de estimular o desenvolvimento de políticas públicas, com o objetivo de inseri-las no sistema oficial de saúde dos seus Estados-membros.

Fonte: CFF
Autor: Pelo jornalista Aloísio Brandão, Assessor de Imprensa do CFF.